quinta-feira, 19 de julho de 2012

Mulheres > Cólica

    Desde muito tempo atrás, o sexo feminino, em nossa sociedade ocidental, vem sendo representado e tratado em nossos meios sociais com uma figura de algo frágil, sem expressão e com pouca capacidade de prosperar na vida por conta de pertencer a este sexo. Isso não é de hoje, tese facilmente justificada pelos seguintes trechos,



22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Efésios 5:22-24

34 - As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei.

35 - E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. 
1 Coríntios 14:34-35

  Estes dois trechos foram retirados da Bíblia Sagrada, e exemplificam de maneira irrevogável onde quero chegar. As mulheres, por anos e anos, foram sempre sujeitas aos maridos, aos chefes (isso quando foram contratadas), e a todo tipo de "autoridade" ignorante e repressora. Em poucas ocasiões as mulheres tiveram força suficiente para reagir a esse tipo de situação, isso porque se acomodaram com o preconceito e posteriormente se conformaram com a submissão imposta à elas. Mas o que quero informar a todas mulheres que estão lendo isto: vocês são mais fortes que imaginam. Sempre fui defensor da tese de que a mulher é a nossa força intelectual, e os homens a força bruta, irracional, e é a verdade, não é atoa que as mesmas são mais inteligentes que nós. Só o que falta para que provem isso, é que se deem conta de que a opinião de um homem burro, ignorante e repressor (com exceções, logicamente) não influi em nada na sua capacidade intelectual, ou até mesmo física. 
   Nossas mulheres, brasileiras, hoje em dia teriam de agradecer por terem nascido no Brasil, que apesar de ser um país com um nível de intelecto muito baixo, tem por característica a fácil aceitação e acolhimento de minorias e ou indefesos, o que nos remete ao pensamento de que as mulheres hoje em dia sofrem preconceito e são submissas porque querem. E porque fazem isso? É o que eu havia comentado anteriormente, elas se acomodaram com essa situação. É muito simples serem "coitadinhas" sempre que tem a primeira cólica, sempre que estão menstruadas, sempre que estão grávidas... Quantas vezes, nós homens, já vimos alguma amiga, namorada, mãe, colega, reclamando por estarem com cólica, alegando "vocês não sabem como é difícil ser mulher", "nossa, vocês não sangram uma vez por mês.", e é verdade, nossa vida é bem mais simples nesses quesitos, mas isso não faz de vocês uma classe protegida! Vocês são muito mais fortes que uma cólica ou uma menstruação, ninguém morre de cólica, e nenhuma mulher de verdade precisa exaltar suas dores pra se exaltar sobre os demais. É tudo questão de merecimento.
  É claro que isso não mudará de uma hora pra outra, a conscientização para as mulheres é muito mais complicada que para os homens, já que elas são mais tendenciosas a negar ideias mirabolantes por serem mais racionais que nós homens. Porém, nasce de cada uma mulher a revolução, não foram sozinhas que as operárias daquela antiga fábrica de tecido em Nova Iorque, queimaram em greve no dia 8 de março de 1857, dia Internacional da Mulher, atualmente, e também não foi sentada no computador reclamando no twitter por estar menstruada que Dilma Rousseff se elegeu como a primeira presidenta mulher do Brasil. 
  


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6 comentários:

Anônimo disse...

Bela forma de pensar cara duashdua
Parabens ;) curti pra caralho

Eduardo Santana disse...

Tranquilo, legal ser reconhecido já no primeiro texto haha Continua acessando aí e divulgando sempre que possível ;)

Meg disse...

Muito bem, Eduardo. Só gostaria de salientar uma questão que vc não citou. O fato de as mulheres brasileiras serem vistas internacionalmente como se fossem todas como as que aparecem na mídia dançando no carnaval seminuas. Infelizmente esse esteriótipo de corpo violão ficou cravado na imagem das brasileiras. Inclusive essas mulheres são mais valorizadas e reconhecidas por sua aparência do que pela sua inteligência. E quem reconhece o esforço de mulheres que ficam anos na faculdade, mulheres que criam filhos sozinhas, que trabalham por salários medíocres e que muitas vezes nunca terão a chance de estar no mesmo nível social daquelas que exibem seus corpos?

Anônimo disse...

"nenhuma mulher de verdade precisa exaltar suas dores pra se exaltar sobre os demais." orgulhosa de você!

Eduardo Santana disse...

Orgulho é algo recíproco, me orgulho de saber que se orgulham de mim! Agradeço o reconhecimento ;)

Eriqui Baldin disse...

O Fato real mesmo é que muitas mulheres não se dão ao valor máximo e muitas das vezes se submetem a coisas baixas. Temos todos nós exaltar o que lhe provê de algo positivo, mais temos que ver que tudo tem o lado bom e o lado ruim disso, então mulher pense mais se dê o valor necessário e se surpreenda a cada dia.

Ótimo texto Eduardo Santana.

Eriqui Baldin.

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